quarta-feira, 29 de junho de 2011

João 1.11

- εις τα ιδια ηλθεν και οι ιδιοι αυτον ου παρελαβον. (Textus Receptus);
- Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. (NVI);
- Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (ACRF).

Há um texto em Lucas no qual o Senhor Jesus discorre sobre a parábola dos dez servos e das dez minas para ilustrar que a plenitude de seu Reino será adiada: Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). Esta parábola baseia-se em um acontecimento histórico. De acordo com o historiador Josefo, depois da morte de Herodes, o Grande, seu filho Arquelau foi para Roma para ser confirmado como rei da Judéia. Os judeus, entretanto, enviaram uma delegação para contestar a nomeação. 19,14. Não é, pois, notório que o ministério publico de Jesus tenha sido rejeitado pelo ‘seu próprio povo’? Jesus foi rejeitado na forma mais aguda em que alguém pode ser rejeitado - pelo seu próprio povo e familiares!

E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e , vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse do seu território” (Mt 8.34)... A Bíblia revela que o povo Judeu, povo para o qual Jesus se revelou primeiro, não O recebeu como Messias. O apóstolo João enfatizou este fato ao declarar o versículo 11. Pelas Escrituras Sagradas podemos perceber que os Judeus rejeitaram a Jesus, o tão esperado Messias que os profetas antigos anunciaram que estava por vir, séculos antes de Seu nascimento. Entretanto, se o povo de Israel estivesse atento as profecias das Escrituras a respeito do Messias, certamente eles não O teriam rejeitado. Atualmente a salvação de todos os homens, tanto de Judeus como não-judeus, depende da fé em Jesus, o Messias que Deus enviou ao mundo. Tudo isto foi plano de Deus desde a queda de Adão (Gn 3.15). Atualmente o propósito sincero de Deus é ter misericórdia de toda a humanidade, tanto dos judeus como de todas as nações, e incluir no seu reino todas as pessoas que entregam suas vidas nas mãos de Jesus Cristo (Rm 11.20-24).

Notas Bibliográficas

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999;

- http://www.cacp.org.br/imprimir.aspx?article=2040&cont=&menu=7&submenu=3

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, nas versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Textus Receptus e Nova Versão Internacional.

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos comentários colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

assis.barbosa@bol.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

João 1.10

- εν τω κοσμω ην και ο κοσμος δι αυτου εγενετο και ο κοσμος αυτον ουκ εγνω. (Textus Receptus);
- Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. (NVI);
- Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. (ACRF).

Em Genesis 3.15, ainda no jardim do Éden, Deus prometeu que resgataria o homem caído, traria de volta sua criação à Sua comunhão. Esta promessa se fez a Adão e Eva, que da semente da mulher viria alguém que esmagaria a cabeça da serpente. Deus prometeu que o Messias viria da descendência de Davi. Portanto Ele cumpriu sua promessa. Jesus nasceu, em uma família que era descendente de Davi, da tribo de Judá. Infelizmente os judeus, tinham a expectativa errada sobre a figura do Messias e não entenderam e rejeitaram a Jesus como o Redentor de Israel e da humanidade. Muitos nos dias de hoje tem expectativas erradas em relação ao Senhor Jesus e acabam rejeitando aquele que pode resgatar por completo as suas vidas. Deixam passar a melhor oportunidade de suas vidas que é deixar que o Senhor Jesus tome conta dela por inteiro. : Jesus veio para resgatar toda a humanidade. O Verbo divino encarnou e apresentou-se aos filhos de Israel que, equivocados, rejeitaram o Unigênito de Deus. Quase dois mil anos depois, Deus nos concede por sua infinita misericórdia, a oportunidade de nos tornarmos Filhos de Deus.

Notas Bibliográficas

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999;

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

João 1.9

- ην το φως το αληθινον ο φωτιζει παντα ανθρωπον ερχομενον εις τον κοσμον. (Textus Receptus);
- Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens. (NVI);
- Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. (ACRF).

Cristo e só Ele, vindo ao mundo ilumina todo a todo homem. Não há salvação das trevas à parte dEle. João emprega freqüentemente os termos ‘verdade’ e ‘verdadeiro’ com a intenção de significar aquilo que é eterno ou celestial em oposição ao temporal, terreno. Esse dualismo presente no quarto Evangelho, também é encontrado em sua 1ª epístola: “Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina” (1Jo 2.8). João, o Evangelista, afirma que o Verbo encarnado é a verdadeira luz que dispersa as trevas da ignorância moral e da escravidão satânica.

Jesus Cristo é a luz do mundo. Luz é o atributo do Filho de Deus. João ouviu Jesus dizer isto muitas vezes. Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Quem me segue não andará em trevas, disse Jesus - terá a luz da vida (Jo 8.12; 9.5; 12.46). Os que nEle crêem são filhos da luz (Ef 5.8). O resultado da união dos crentes com Cristo, aquele que é ‘a luz do mundo’ (Jo 8.12; 9.5), é que eles também são feitos ‘luz do mundo’ (Mt 5.14). Embora o mundo esteja em trevas, a luz de Deus brilha sobre o seu povo e o crente recebe e reflete essa Luz divina.

Notas Bibliográficas

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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João 1.8

- ουκ ην εκεινος το φως αλλ ινα μαρτυρηση περι του φωτος. (Textus Receptus);
- Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz. (NVI);
- Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. (ACRF).

O seu prazer estava em anunciar a vinda do Messias e a exortar as pessoas para que andassem em retidão junto ao Pai. João, o Batizador, é o grande exemplo de crente compromissado com o seu chamado. Ele sabia que foi enviado a preparar o caminho para alguém maior, e esse trabalho de preparação para a chegada de alguém importante sempre envolve grande responsabilidade daquele que executa a função. O Senhor Jesus deve ser a prioridade em nossa vida, em nosso ministério, em tudo o que fazemos. Muitas vezes queremos aparecer mais, nos destacar e tomar o lugar que é devido somente a Ele. João não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. Ele aponta e leva para a verdadeira luz, mas ele mesmo não é a luz.

João Batista tinha plena consciência da grandiosidade e glória daquele para quem preparava o caminho, pois anunciava que ele mesmo não era digno de desatar as correias das sandálias daquele que viria depois dele (Jo 1.27). Essa atitude de humildade se expressa nas palavras com as quais o evangelista reafirma que João Batista sabia que ele mesmo não era a luz. João Batista reconhecia seu papel de servo que preparava o caminho para o Senhor Jesus, e não buscava a glória para si mesmo.

Não bastava advertir a nação judaica para que fugissem da ira de Deus (Mt 3), nem instruí-los com respeito ao procedimento esperado por Deus (Lc 3), mas era essencial que o rei que estava por vir fosse identificado. João tinha estado batizando em Betânia e, no dia seguinte, quando viu Jesus se aproximar dele, exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Seu ministério é maior e mais glorioso do que o de todos os profetas. Pois ele não profetiza a respeito do Senhor, dizendo que virá daqui a algum tempo ou em breve, mas com o dedo em riste, aponta o Messias aguardado, já em sua própria época, exclamando a todo pulmão: Olhem, ali está ele!

Notas Bibliográficas

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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João 1.7

- ουτος ηλθεν εις μαρτυριαν ινα μαρτυρηση περι του φωτος ινα παντες πιστευσωσιν δι αυτου. (Textus Receptus);
- Ele veio como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem. (NVI);
- Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. (ACRF).

Foi João, o Batizador, que primeiro apontou Jesus aos homens como luz, e foi através da fé desses homens que outros vieram a crer (cf. 5.35). O testemunho era: ‘Cristo e só Ele, vindo ao mundo ilumina todo a todo homem’. Não há salvação das trevas à parte dEle. Strong define os termos ‘dando testemunho’ (Gr martureo), como ‘dar evidência’, ‘atestar’, ‘confirmar’, ‘confessar’, ‘possuir registro’, ‘falar bem de’, 'fazer um bom relato’, ‘testemunhar’, ‘afirmar que alguém viu, escutou ou passou por alguma coisa’. No Novo Testamento, é usada especialmente para apresentar o evangelho com evidência. A palavra ‘Mártir’ vem dessa palavra, sugerindo que uma testemunha é alguém disposto a morrer por seu testemunho.

Como precursor de Cristo, João precedeu Jesus e anunciou a sua chegada iminente. Ainda, João chamara o povo a agir especificamente com a finalidade de se preparar para a chegada de Jesus. Ele percorreu toda a região próxima ao Jordão, pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 3.3-NVI). Lucas 3.3 diz que João estava pregando um "batismo de arrependimento para o perdão dos pecados”. Arrependimento é um estado composto: é um pesar que nos cerca por algo errado que fizemos; uma atitude de mudança; e uma ação em direção a tal mudança. Ele começa com o sentimento de pesar por certas ações passadas. João estava desafiando seus ouvintes a darem uma boa olhada nas ações pecaminosas deles e a avaliarem-se à luz das expectativas de Deus. Como o povo sentiu-se a respeito do que elas andavam fazendo?

A igreja, assim como João Batista, não pode se conformar com o pecado, com a religiosidade aparente, com a degradação social. A autoridade profética da Igreja se baseia na revelação da Palavra de Deus, e, a partir dela, deve também dar testemunho de Cristo e ser uma voz que clama no deserto (Mt 3.3; Mc 1.3; Lc 3.4; Jo 1.23).

Notas Bibliográficas

- BRUCE, F. F. João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.;

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Palavra-Chave At 26.22, p. 1143;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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João 1.6

εγενετο ανθρωπος απεσταλμενος παρα θεου ονομα αυτω ιωαννης. (Textus Receptus)

Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João. (NVI)

Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. (ACRF)

Vários registros de testemunhos relacionados a Cristo são encontrados em João, mostrando que a fé baseia-se em evidências. O testemunho de João Batista, bem como a outra evidência, torna indesculpável a rejeição de Jesus pelo mundo. João Batista proclamava a vinda do Senhor citando Isaías 40.3: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.”. O ministério de João apontava para o futuro, como os profetas do Antigo Testamento, para Um Maior que deveria vir (Veja 11.7-11; At 19.4,5). No oriente, as estradas não passavam de trilhas onde as pedras haviam sido removidas, as lombadas diminuídas e os buracos enchidos. Quando alguém importante estava para chegar, era prática ‘preparar o caminho do Senhor’, isto é, todas as montanhas (solavancos) eram aplainadas, todos os vales (sulcos e buracos na estrada) exaltados; “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará.” (Is 40.3,4); “Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, Que preparará diante de ti o teu caminho.” (Mt 11.10).

Deus, ao nos alcançar com Sua soberana Graça em Jesus Cristo, nos enviou a testemunhar da singularidade de Jesus em meio a esta gama de outros ‘caminhos alternativos’ que, afirmam, também levam a Deus. Isso significa dizer que o plano eterno de Deus para a salvação de seu povo prevê o testemunho de todo aquele que crê. Dessa forma, João Batista é o nosso paradigma como a testemunha da luz.

Notas Bibliográficas

- GOWER, Ralph. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD, 1 edição, 2002, Rio de Janeiro, RJ; p. 230;

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Nota textual Jo 1.5, p. 1070;

- Ibdem, Palavra-Chave 1.5;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

João 1.5

και το φως εν τη σκοτια φαινει και η σκοτια αυτο ου κατελαβεν. (Textus Receptus)

A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram. (NVI)

E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (ACRF)

Uma característica do estilo do Evangelho de João é dar ênfase a conceitos contrastantes, o enredo desenvolvido por João pode ser visto em termos de uma luta entre as forças da fé e as da descrença. A luz é a ausência de trevas, mas teologicamente, é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, devemos entender que há uma "separação". A encarnação do Verbo significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.

Strong define o termo ‘compreenderam’ (Gr katalambano), afirmando que são possíveis três interpretações:

a) Agarrar, apoderar-se de, conquistar. Sendo assim, este versículo traduzir-se-ia assim: ‘As trevas não a conquistaram’;

b) Perceber, atingir, apoderar-se com a mente; apreender com esforço mental ou moral. Com esse significado, o versículo poderia ser lido assim: ‘As trevas não são receptivas e não a compreendem’;

c) Apagar, reprimir, apagar a luz abafando-a. ‘As trevas nunca serão capazes de eliminá-la’.

De uma forma geral, luz e trevas (Gr. skotos, skotia) são antagônicas. O homem pecador ama as trevas e odeia a luz, porque esta mostra muitas coisas. O crente é vitorioso não apenas porque a luz é maior do que as trevas, mas que, certamente, sobreviverá as trevas!

Notas Bibliográficas

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Nota textual Jo 1.5, p. 1070;

- Ibdem, Palavra-Chave 1.5;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

João 1.4

εν αυτω ζωη ην και η ζωη ην το φως των ανθρωπων. (Textus Receptus)

Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. (NVI)

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (ACRF)

Vida e luz pertencem ao vocabulário fundamental de João ao descrever a essência e a missão do Verbo encarnado. Este versículo é mais afirmação de divindade: o Filho, bem como o Pai, ‘tem vida em si mesmo’. O Salmista escreve: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2), descrevendo a existência eterna de Deus. A auto-existencia de Deus é uma verdade básica. Paulo apresentando o ‘Deus desconhecido’ aos atenienses, explica que o Criador do mundo ‘nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais’ (At 17.23-25).

O que era desde o princípio... (1Jo 1.1)

Nessa pequena expressão, João descreve a eternidade de Jesus, indicando que Jesus Cristo nunca terá um fim, e nunca houve um início. Ele já era no princípio, Ele não se tornou, Ele já era pleno. Assim como as demais pessoas da Trindade, o Filho, assim como o Pai e o Espírito Santo não tiveram início e nunca terão fim. Atrelada a eternidade de Cristo, há o conceito de preexistência. O apóstolo João enfatiza muito a preexistência de Jesus no Evangelho e volta a destacar em sua carta (cf. Jo 1.15; 8.58; 17.5,24). Jesus, portanto sempre existiu, pois Ele é eterno. Isso é um aspecto de Sua divindade.

Louis Berkhof afirma que Cristo ofereceu um sacrifício auto-suficiente pelo pecado do mundo e que a grande e central parte da obra sacerdotal de Cristo está na expiação. Atente-se para o texto: “Nele estava a vida, e a vida era a luz...” Que vida? Que luz? Sem dúvida, a vida que estava no Verbo era a vida de Deus. Vida substancial, fontal, sem a qual nenhuma vida existiria no universo. Esta vida é também luz, para iluminar as criaturas humanas, que não conheciam o Deus verdadeiro. Por isso, continua o texto: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”. (Jo 1.5).

Notas Bibliográficas

- BERKHOF, Louis; Teologia Sistemática, 3 edição, São Paulo, Cultura Cristã, 2009. pp.333, 337;

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Nota textual Jo 1.4, p. 1070;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

João 1.3

παντα δι αυτου εγενετο και χωρις αυτου εγενετο ουδε εν ο γεγονεν (Textus Receptus)

Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. (NVI)

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (ACRF)

Este versículo também enfatiza a divindade do Verbo, uma vez que a criação é obra só de Deus. Não é por acaso que em Gn 1.1, a palavra hebraica para Deus seja plural, ainda que, se trate de um plural de majestade, reflete a Triunidade envolvida na criação. João enfatiza que Jesus era o agente divino responsável por toda criação. E isso que está afirmado no versículo 10: “...o mundo foi feito por ele”. Nesse sentido, Cristo exerce os ofícios de Deus: foi o criador de todas as coisas. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (v. 3). “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16); Ver também Hb 1.10.

Ele é, ainda, o preservador de todas as coisas: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17); Ver também Hb 1.3.

E digno de nota que Cristo também se identifica como o Deus do AT: “O SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas. Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes. Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar. Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno” (Sl 104.24-27); “E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão” (Hb 1.10-12).

Notas Bibliográficas

- Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;

- STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD. 2ª impressão, 1996, Rio de Janeiro;

- Bíblia de estudos de Genebra. Trad. de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.

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